28.2.13

In one week *.*


20.2.13

18.2.13

Até já, Invicta. #3








 **




17.2.13

Today's state of mind. #29






Tenho saudades do cheiro da Primavera, de sentir o sol na pele, brincar com os dentes-de-leão e de me deitar na relva, tentando adivinhar o que as nuvens escondem por entre as suas formas enigmáticas.
E de não pensar em nada.
Nada.

Oh Tempo, volta atrás.

**


9.2.13

Morreste-me.

ablogwithaview:

Hello, Birthday Month!
untitled by Letícia Cruxen on Flickr.

snowce:

emre caylak, Brooklyn, 2012




"A saudade e as memórias são as únicas coisas que nesta vida são para sempre.", they say.

Finally,

New chapter.
Clean heart.
Clear mind.
Reborn soul.


**

Words from the Heart. #4



O lugar onde o coração se esconde
é onde o vento norte corta luas brancas no azul do mar
e o poeta solitário escolhe igreja para casar.

O lugar onde o coração se esconde
é em Dezembro o sol cortado pelo frio
e à noite as luzes a alinhar o rio.

O lugar onde o coração se esconde
é onde contra a casa soa o sino
e dia a dia o homem soma o seu destino.

O lugar onde o coração se esconde
é sobretudo Agosto vento música raparigas em cabelo
feira das sextas feiras gado pó e povo
é onde se consente que nasça de novo
àquele que foi jovem e belo
mas o tempo a pouco e pouco arrefeceu.

O lugar onde o coração se esconde
é o novo passado a ida para o liceu
Mas onde fica e como é que se chama
a terra do crepúsculo de algodão em rama
das muitas procissões dos contra-luz no bar
da surpresa violenta desse sempre renovado mar?

O lugar onde o coração se esconde
e a mulher eterna tem luz na fronte
fica no norte e é Vila do Conde.

 
in «Portugal, sacro-profano lugar Vila do Conde»
 Ruy Bello

30.1.13

And let the countdown begin. #2

. by iliveinoctober on Flickr.




Uma semana.
Home, sweet Home.

**

20.1.13

True.

13.1.13

Das palavras que podiam ser minhas. #3



untitled by margaret durow on Flickr.





«Dizia-lhe sempre "até a um dia destes" deixando no ar, ainda quente dos beijos, o perfume da insegurança – um “até” que a fazia acreditar que continuariam a ver-se , com " um dia destes", a indefinição que amargurava os doces momentos do passado ainda tão presente... Ela preferia dizer-lhe "até amanhã" - mesmo que não fosse o amanhã a seguir ao hoje - até "breve" - por muito longo que pudesse ser - "até daqui a 15 dias" -  mesmo que fossem 16 ou 20.
 "A gente vai falando...", titubeava, já a metros ela, num querer sem querer deixa-la partir …
“Cuida-te” dizia-lhe ela num sussurro que mascarava a vontade de o ter por perto enquanto o abraçava forte e se despediam com um tremido último beijo, a medo que fosse o derradeiro…
Fechavam-se portas, ligavam-se os motores e, já sozinhos, conduziam estrada fora, ambos seguros na vontade mas sem saberem se voltaria a haver um presente a dois, um e outro a temer o sentir, a racionalizar o coração por o medo ser o sentimento maior...
No silêncio das estrelas, sozinhos, prometia em segredo que da próxima vez nada ficaria por dizer...»

                                                                                                                  in, Pedaços de um caminho

10.1.13

Uh la la.



Março.
Paris de France.
Checked.
^.^


*

8.1.13

3.1.13

London 2012 - 2013

































27.12.12

2012





"E algo me diz, lá no fundinho do osso utópico do meu fígado, que 2012 vai ser um ano muito especial. ♥"

Esta foi a última frase que aqui escrevi, antes de entrar no ano 2012.

Quando paro por um pouco, e começo a reflectir sobre as voltas que a minha vida deu este ano, sobre todos os acontecimentos, as alegrias, as surpresas, as tristezas, as novidades, os medos e as esperanças...
Por muitas vezes digo que, se alguma vez me perguntarem qual foi o ano que mais me marcou e definiu os meus pequenos passos até então, será, sem margem de dúvidas, 2012.

Há exactamente um ano atrás, estava preocupada a começar a fazer as malas, para o meu Programa Erasmus na Finlândia.
Hoje, penso no jantar de aniversário que amanhã terei em Gunwarf Quays, no turno de sábado no Hospital e em fazer a mala para passar os meus últimos dois dias de 2012 e o meu primeiro dia de 2013, em Londres.

E,
já viram a simbologia que uma simples mala contém?
Desde 2008 que nunca me fixei em nenhum lado.
Faculdade. A novidade do Mundo, fora da minha bolha protectora. Viver fora de casa. Liberdade.
Estudar fora do país.
Trabalhar fora do país.
E a mala sempre a acompanhar-me, para onde quer que vá.

2012.

Finlândia.
Aterrar em Helsínquia, dentro do Cockpit.
-40ºC.
Neve até aos joelhos.
Dedos congelados.
Patinar em lagos verdadeiros.
Esquiar na fronteira da Rússia.
Country-cross skiing.
Snowboard pela primeira vez.
Quartas Feiras: Sauna - rebolar na neve - mergulhar no lago gelado à meia noite.
Ver a Aurora Borealis pela primeira vez.
Lapónia.
Receber um beijinho do Pai Natal mais credível de todo o Mundo.
Andar de trenó puxado por renas.
Hotel de Gelo.
Tomar chá em little wood cottages, em pequenas ilhas perdidas no meio dos lagos congelados.
Passeios pelos bosques, apenas com a luz da lua cheia.
Salmiakki.
Happy Time.
Heidi.
Kitee.
Savonlinna.
Joensuu.
Tampere.
Turku.
Helsinquia.
Tallin.
Riga.
Vilnius.
As pessoas todas que conheci por onde passei.
As pessoas com quem ainda mantenho contacto.
Aprender a falar Finlandês.
Aperfeiçoar o Inglês.
Regresso a Portugal.
Queima das Fitas.
Finalista.
Última verdadeira Serenata.
Entrevistas para UK.
Receber a chamada a dizer que tinha passado na entrevista de emprego, a meio da apresentação do Projecto de Investigação.
Acabar a Licenciatura.
Sra. Enfermeira.
Verão.
Optimus Alive.
Cruz Vermelha.
Voluntariados.
Paredes de Coura.
Amores e desamores.
Certezas. Incertezas. Receio. Iniciativa.
Desejo de Independência.
Viagens para UK compradas, casa garantida.
Despedidas.
Lágrimas de alegria e de tristeza.
Meter-me sozinha dentro dum avião para UK, sem saber para onde iria e o que estava a fazer com a minha vida.
Chegada a UK. Modo "desenrrasca-te sozinha" activado.
Barreira psicológica activada.
Medo.
Insegurança.
Aceitação.
Esperança.
Novidade. Novas pessoas. Nova realidade. Nova responsabilidade.
Primeiro Emprego.
Primeiro dia de trabalho, by myself: chego ao hospital as 7h30, às 7h45 estou a reanimar um dos meus doentes, no chão do quarto de banho, inundado de sangue.
Sair dos turnos, à noite, e fazer o caminho todo até a casa a olhar para o céu estrelado, a tentar decifrar as constelações.
Primeiro ordenado.
Primeira semana de férias em Portugal.
Saudade.
Dúvida.
UK.
Voltar a dedicar-me ao Piano.
Trabalhar durante o Natal.
Receber um abraço sentido, de agradecimento, de uma paciente e familiares.
Receber um livro, oferecido por uma das minhas pacientes.
Receber postais de Natal do staff do Hospital.
Cansaço, pernas  e costas doridas.
Sensação de dever cumprido.
Ir para a cama e saber que as minhas mãos aliviaram a dor de muitos doentes nesse dia.
Acabar o ano em Londres.
Começar o ano em Londres.

Este será um resumo muito breve, daquilo que foi este ano para mim. Intenso. Enriquecedor. Potenciador da minha desejada Independência.
Não peço que 2013 seja igual. Porque também sei que tal nunca seria viável.
Peço sim, que seja produtivo. Que me traga saúde, a mim e aos meus.
Que me traga mais alegrias que tristezas.
Mais abraços sentidos.
Peço que me traga estabilidade ao meu miocárdiozinho, o qual - sabe-se lá porquê -, entra de vez em quando em fibrilhação auricular por aqueles que não merecem a minha digna pessoa.
Que me permita atingir as metas que estão a começar a ser traçadas na minha carreira hospitalar.
Juntar dinheiro.
Viagens.
Paris. Amesterdão. Copenhaga. Bruxelas. Gent.
Finlândia.
E muitas vezes Porto.


2013, please be good to me and to those I love.

***






23.12.12

Crónicas do dia de amanhã.

8.30am: Visit GP
9am: Post office
9.15am: Tesco

Não tenho comida em casa. Nada decente. Isto de uma pessoa engatar a trabalhar 4 dias seguidos das 7am às 8h30pm, antes da tão aclamada Christmas Eve, é de dar em loucos.
Ainda por cima sendo a Ceia de Natal na minha casa. Vai ser lindo.

11am:




1pm:

Fazer sobremesas, tratar do jantar com as babes,




6pm:

Cheirinho de canela e açúcar no ar, e ter a casa minimamente apresentável.




Isto de passar o meu primeiro Natal fora da minha zona de conforto é estranho. Vai ser estranho, eu sei.
Contudo, sei que irá ser uma boa experiência.
Diferente. Divertida. Informal. Enriquecedora.

E depois ala que se faz tarde, pois dia 25 às 6am já estarei acordada, para ir cuidar daqueles que mais necessitam da minha atenção, das minhas mãos, nesta altura do ano em que um abraço, as palavras de afecto e um simples sorriso exercem efeitos mais poderosos do que um singelo analgésico.

Sê benvinda à vida adulta, Joana. #2




*




20.12.12

Quase quase quase.


 Oxford St, London


Oh minhas ricas férias, que nunca mais chegam.

*