30.9.10


Não sei o que pensar.
Não sei o que fazer.
Não sei o que dizer.
Não sei para onde vou.
Não sei para onde devo ir.
Não sei se me deixo levar.
Não sei se devo ficar.
Não sei se devo gritar.
Não sei se me devo calar.
Não sei se devo rir.
Não sei se devo chorar.
Não sei se devo amar.
Não sei se devo odiar.
Não sei como estar sem ti.




Só sei
que aos poucos vou-te conseguir tirar daquele pequeno sítio que quebraste em
mil pedaços.

29.9.10


"Let’s just say I was testing the bounds of reality. I was curious to see what would happen. That’s all it was, just curiosity.”

Jim Morrison. Los Angeles, 1969

26.9.10


Stay with me
You’re all I see.
Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn’t now I’m a fool you see
No one knows this more than me

(Eddie Vedder - Just breath)

25.9.10


24.9.10


Quando julgas que uma porta na tua vida se fecha, a seguir abre-se sempre uma janela.
Sempre achei esta frase insignificante, pois nunca tinha entendido o seu verdadeiro sentido. Habitualmente quando se fechava uma porta, essa ficava assim, durante meses e meses a fio, até as dobradichas ficarem tão enferrujadas que nem ao pontapé e ao murro ela se abriria. E janelas? Puft. Essas nem sequer existiam. Ficava ali fechada. Desorientada. Presa no meu canto. Presa em mim. Sem ver o que se passava fora, no meu pequeno mundo.
É fascinante como o Destino nos prega partidas de vez em quando.
Agora é só saber se tenho coragem de sair por ela. E deixar-me envolver nas delicias do mundo desconhecido.

22.9.10


Preciso urgentemente de te tirar da minha cabeça.

19.9.10

14.9.10

O desencontro


"Eu não sei bem se há mulheres que também fazem isto, mas os homens são peritos na matéria: combina-se um jantar, eles até dizem que nos vêm buscar, nós temos dificuldade em adormecer, pensando na roupa que vamos usar no dia seguinte. Pensamos em tudo: no que lhes vamos dizer, o que vamos deixar cair, onde vamos pôr perfume, o que contaremos e o que deixaremos em suspenso para aguçar a curiosidade. Normalmente a dificuldade é tanta em adormecer, que no dia seguinte há quem se queixe das olheiras... bom, mas o assunto merece uma ida à esteticista, ao cabeleireiro. As unhas são pintadas, os pés arranjados. O cabelo recebe uma dose extra de brilho. Não sei se é por ele(s) que fazemos isto, ou por nós, mas terá sido um dia em que se arranjou tempo para tudo. Porque quando há vontade, o tempo não conta.
Nós sentimo-nos quase perfeitas (a perfeição total aborrece as mulheres) e a chegada da hora do encontro vai encher-nos de ansiedade, de roupa em cima da cama, de sapatos espalhados pela casa. Cinco minutos antes estámos prontas e aqui surgem dois cenários: é quando finalizámos o rímel que recebemos um sms dizendo: «Desculpa mas vamos ter de adiar depois explico.» ou então, 15 minutos depois da hora combinada vamos começar a interrogar-nos sobre aquele encontro: se era ele que nos apanhava, se teremos ouvido mal, se as 8 horas da noite seria para o Inverno (porque no Verão às 8 horas ainda há luz...). Há muitas perguntas que chegam na hora do desencontro. Muitas ficarão sem resposta.Quando os homens pura e simplesmente não aparecem para um encontro que estava combinado de véspera, nós não nos aguentámos e ligamos. Eles não atendem e nós mandamos uma sms. Se falarmos com amigas sobre isto, elas ainda serão piores que nós. Vão por a hipótese de lhe ter acontecido alguma coisa, ter ficado sem telemóvel, mas nunca ter-se enganado na miúda... As amigas vão consolar-nos o resto da noite, enquanto ele provavelmente consolará outra amiga.
Os homens têm esta capacidade de passarem indeléveis sobre um incidente como este. Reparem, incidente é para nós que ficámos a ver navios... Para eles foi de certeza uma distracção com algum porta-aviões...Nós, com o despeito e raiva dentro de nós, jurámos-lhe mil pragas duranre uns dias, vemos as movimentações deles na net, mas resistimos estoicamente. Terão passado alguns dias sem ele nunca ter dito fosse o que fosse, e nestes casos até se pode pensar que estariam em coma ou levados pelo mar, não fosse a actividade assídua na net...Não é engraçado que nada digam sobre a falha deles?Então chega a noite em que ela já sossegada disto que foi uma dor, se entusiasma com outros companheiros de Messenger e sem perceber como nem porquê, recebe uma mensagem dele: «Olá, há quanto tempo, que é feito?». Infelizmente não há para ali um chicote, ou um punhal à mão. E se houvesse não seria para ele. É curioso que apesar da indiferença a que fomos votadas, este ressurgimento dele vai encher-nos de tanta excitação, que facilmente esqueceremos a dor que ainda lá estava.
E o que acontece? Passarão a noite nessa troca inconclusiva de mensagens em que não se diz grande coisa, mas que serve para empatar a solidão.
Ele talvez lhe diga qualquer coisa sobre o encontro que só aconteceu na cabeça dela, e ele talvez se justifique dizendo que nesse dia «lhe passou completamente».
Vão começar a encontrar-se todas as noites ali, naquele lugar seguro, onde não sãp precisas depilações, unhas arranjadas, cabelos esticados, roupa nova. Aquele sítio virtual deu lugar à realidade. E já há quem não o troque por nada deste mundo.
O problema será quando inevitavelmente, ela forçar um segundo encontro. Mas dos verdadeiros.
Será que ele vai aparecer?"


in Notícias Magazine, "O Sexo e a Cidália"

12.9.10


Realmente, vou desistir de falar contigo. Não mereces o esforço.

10.9.10

my gosh, it will be soooo hardcore


Feiras Novas

See you tomorrow!

9.9.10


So little, and so powerfull at the same time. Oh God, let's go back in time, again.



Como às vezes o silêncio nos pode dizer tanto.

8.9.10

7.9.10

hardest of hearts


unfortunatly...


6.9.10



What you'd done to me?


i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.

i hate you.




Time, please come back. Don't let me down again.

4.9.10

Our Past


O ponto fraco do ódio é o arrependimento. O ódio é um fraco conselheiro, limita-se a partir todos os espelhos da casa e a esperar que ninguém repare. O que é frequente. Porque é mais um mecanismo de defesa do que de ataque - para alguns, uma necessidade. Depois há quem prolongue o engano e há quem, com menos talento, o deixe quebrar-se. Nem sempre o arrependimento surge a tempo e nunca é dócil. Quando chega, chega lento, corroendo como um ácido até ao osso. Não há dor que mais doa do que a se insinua fora de prazo.

I need to put an End to this 'thing', that i think we still have.

(Or a Begining.)
Oh God, please help me.

3.9.10




And what a wonderful evening it was!

2.9.10


Depois de passarmos uma tarde a construir castelos e bolos de areia, correr atrás das gaivotas e ser arrastada pela toalha, só tenho uma coisa a dizer: I WANNA COME BACK TO MY CHILDHOOD WONDERLAND! :D



why am i thinking about you all the time?

i'm so tired of this.

i need to clear my mind.

and just walk away.

são as palavras que desaparecem pela pele dentro até ao coração. como dizer adeus às coisas, tantas, e não saber onde elas estão. e já no peito não morrem, com ninhos feitos ficam os meus ossos. quisera eu matá-as de silêncio mas não dizê-las, como não dizê-las se o meu corpo pede que as chore. dentro da boca há um necrólogo, morre o teu nome. e eu sou toda a saudade repetida, todo o longe que não fomos.