e porque esta versão está simplesmente arrepiante.
28.9.11
das imagens com vida #1
"E as palavras não me pertencem mas também não pertencem a ninguém. Escrever só serve para perder os sentidos.
(...)
Dá-me o teu nome. Deixa-me guardá-lo durante um bocado.
(....)
De coração leve, sem avisar.
Quantas vezes, ao certo, cheguei eu a perder-te, para as mesmas vezas, vezes dez, enlouquecer de tanto te chamar? Tu dirás.
(...)
Não acontece nada enquanto estamos felizes. Só estamos felizes porque houve alguma coisa que já nos aconteceu. O que nos vale é a lembrança duma vida de martírio ininterrupto. E de infinito prazer.
Muitas vezes confundem-se, não é?
Depende de quem está a contar o quê."
(Miguel Esteves Cardoso)
25.9.11
24.9.11
Finalmente,
(e apesar disto estar a requerer um processo de adaptação longo
e algo complicado,)
começo a aceitar a situação,
e a adaptar-me à nova realidade que me rodeia.
It's real life. Just face it.
Life goes on.
Whether you like it or not.
18.9.11
With my best regards,
Adeus queridas férias.
See you in my dreams.
Hello unexpected and awful semester.
I haven't been waiting for you.
Puft.
Please, cut my wrists and black my eyes. I would appreciate it. Quite a lot.
Thanks.
16.9.11
"Nunca te esqueças me mim.", you said me once.
I won't. I simply can't.
We're so awkwardly similar, aren't we?
Faith? Destiny? Strange compatibilities? Unexplainable connections? Remarkable and desirable differences?
Faith? Destiny? Strange compatibilities? Unexplainable connections? Remarkable and desirable differences?
Well.
I just can't classify it clearly.
And maybe that's what makes it so damn special on my mind.
Somehow.
I don't know.
(And i miss you. Everyday.
Gosh.
This will be turned to something platonic.
Sooner or latter. At least on my girlish head. Oh fuck.
Bet on it.)
11.9.11
5.9.11
Overloaded mind.
Penso demais.
Estou precisamente a 14 dias de iniciar o meu último ano académico - desta Licenciatura. Right now, aversion, disgust and reluctance are running through my narrow veins.
Sinto que estive três anos (diga-se já, de passagem, que sinto como se me tivesse inscrito ontem no 1.º ano) a viver numa bolha, muito protegida, inocente e (quase que) perfeita, isolada das correntes que mobilizam depravadamente a nossa Sociedade. E, neste momento, essa bolha está progressivamente a desintegrar-se.Tenho medo de encarar a realidade.
Daqui a um ano, com a crise que assombra Portugal, as coisas não estarão melhores para os recém-licenciados. Por muito que eu diga que vou trabalhar para fora - onde quer que seja, desde que me permita exercer aquilo que aprendi arduamente ao longo destes anos -, claro que há sempre uma ínfima esperança, que me leva (ingenuamente) a acreditar que talvez consiga arranjar algo em Portugal. Por muito que aqui esteja bastante complicado, lá fora se ganhe mais e sejamos mais valorizados, se esta vaga de jovens - altamente qualificados - continuar a emigrar, como é que alguma vez o país poderá melhorar? Neste momento é urgente investir, criar, inovar, porque nós somos o verdadeiro motor que conseguirá alguma vez impulsionar o desenvolvimento deste país. O real problema é que poucos são aqueles que querem acreditar, ajudar e investir nas nossas grandes capacidades. Nós temos conhecimento, nós temos ideias inovadoras, temos capacidade de criação e de adaptação. Por exemplo, já não é novidade nenhuma que quando um aluno português vai tirar um doutoramento para o M.I.T., ou um Enfermeiro português vai trabalhar para Inglaterra, somos considerados os melhores entre muitos.
Anda basicamente o Estado Português a investir nos jovens ao longo de 3, 4 ou 5 anos, para depois exportar esses diamantes brutos para países alheiros, simplesmente porque não há quem esteja verdadeiramente interessado em desenvolver apoios e dar um simples voto de confiança.
Posso mesmo dizer que um dos meus grandes objectivos na minha ida de Erasmus para a Finlândia, será desenvolver e aprefeiçoar o meu Inglês, além de testar a minha capacidade de adaptação a um país diferente, já com o intuito de me adaptar mais facilmente, caso vá trabalhar para fora.
E esta é uma parte dos meus devaneios existênciais, porque a outra debruça-se sobre uma parte que me persegue desde que entrei nesta Licenciatura. A possibilidade de tirar o curso que sempre quis, e que quem me conhece, sabe bem qual é. Ainda estes dias me dei ao trabalho de ler as legislações de acesso especial, em todas as faculdades com esse curso. E realmente é desanimador como meia dúzia de burocracias são capazes de deitar quase por terra todas as ínfimas esperanças que uma pessoa tem para ver realizada a sua real vocação. Mas como as minhas amigas me dizem, se é o que realmente quero - e que dizem ter a certeza de ser algo que plenamente me define como Pessoa -, para não desistir. E outra questão se levanta, caso consiga ingressar: haverá mais paciência, tanto minha, como dos meus pais, para que tire outro curso? Mais x anos a estudar, mais esforço, mais dinheiro, mais disponibilidade? Nestes momentos assumo aquele velho ditado que diz que, quem corre por gosto não cansa, e um dia tenho a certeza que hei-de conseguir, nem que seja daqui a 2, 3, 5 ou, quem sabe, até mais anos.
O que será nós, se não seguirmos os nossos sonhos? Nada. Tornar-nos-emos mais uns meros cidadãos, a cumprir (às vezes) os nossos deveres, a chegar a casa, ficar no sofá a ver telejornal ou as Tardes da Júlia, ir para a cama e esperar que o despertador toque no dia a seguir para mais um dia de trabalho, e desejar que chegue a hora de voltar de novo a casa. Isso não é viver.
Apesar de tudo, rodeio-me de pessoas que verdadeiramente gosto, que me apoiam e aconselham em cada grande passo que dê, por isso sei que qualquer que seja a decisão que tome, essa será a mais acertada.Agora, tenho é de aproveitar estas duas últimas semanas de férias, porque este 4.º ano não vai ser pêra doce. Mas encaro-o como um desafio saudável. E ja começo entrar em estado de countdown para a Finlândia. Gosh, can't wait for it! ^^
3.9.11
1.9.11
Com paisagens destas, seja Setembro muito bem-vindo.
Sempre odiei Setembro. Desde pequena.
Por ser o final das Férias de Verão.
Por ser sinónimo de início das aulas. Do trabalho. Das rotinas. E do fim da boa vida. Do adeus ao (kind of) bronzeado e da praia.
Mas, admito que sempre tive um fascínio pela intempérie característica desta época do ano.
Calor. Céu carregado de nuvens, caminhando calmamente para o mar. E o sol a deitar-se no horizonte. Tudo muito sereno, mantendo-se a expectativa de quando começará a tempestade. As trovoadas. A chuva forte que dará às ruas aquele característico cheiro a terra molhada.
E ficar à janela, apreciando este pequeno deleite que a Natureza por vezes nos oferece.
Com um céu destes,
depois de uma boa tarde passada na praia, este primeiro dia de Setembro
tornou-se
perfeito.
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