2.9.10


são as palavras que desaparecem pela pele dentro até ao coração. como dizer adeus às coisas, tantas, e não saber onde elas estão. e já no peito não morrem, com ninhos feitos ficam os meus ossos. quisera eu matá-as de silêncio mas não dizê-las, como não dizê-las se o meu corpo pede que as chore. dentro da boca há um necrólogo, morre o teu nome. e eu sou toda a saudade repetida, todo o longe que não fomos.