24.9.10


Quando julgas que uma porta na tua vida se fecha, a seguir abre-se sempre uma janela.
Sempre achei esta frase insignificante, pois nunca tinha entendido o seu verdadeiro sentido. Habitualmente quando se fechava uma porta, essa ficava assim, durante meses e meses a fio, até as dobradichas ficarem tão enferrujadas que nem ao pontapé e ao murro ela se abriria. E janelas? Puft. Essas nem sequer existiam. Ficava ali fechada. Desorientada. Presa no meu canto. Presa em mim. Sem ver o que se passava fora, no meu pequeno mundo.
É fascinante como o Destino nos prega partidas de vez em quando.
Agora é só saber se tenho coragem de sair por ela. E deixar-me envolver nas delicias do mundo desconhecido.