após semanas de trabalho esgotante
com a rotina de
acordar as 07h30, com aulas de manhã até à noite, e deitar-me às 02h, 03h da madrugada (ou até mesmo mais tarde), por causa de trabalhos e mais trabalhos, estudar (diga-se antes devorar e decorar) livros de Ortopedia, Psiquiatria, Psicopatologia e mais não sei uns quantos, (além da sempre grande problemática escolha dos locais de ensino clínico)
acordar as 07h30, com aulas de manhã até à noite, e deitar-me às 02h, 03h da madrugada (ou até mesmo mais tarde), por causa de trabalhos e mais trabalhos, estudar (diga-se antes devorar e decorar) livros de Ortopedia, Psiquiatria, Psicopatologia e mais não sei uns quantos, (além da sempre grande problemática escolha dos locais de ensino clínico)
até chegar a um ponto que,
quando falam para mim,
aquela que está sentada naquela cadeira vermelha da biblioteca não sou eu,
mas sim, um corpo esgotado (e com umas olheiras enormes) a pedir um pouco de descanso (please!), com a minha mente bem longe dali. O meu rendimento? Deve andar na ordem dos 50%. Impossível será dar mais que isso neste momento. Este método de ensino é totalmente desumano. Enquanto nos estão constantemente a transmitir ideais de humanização dos cuidados de saúde. Tornando tudo simplesmente inconcebível.
Agora que chegaram as chamadas "merecidas férias de natal", pensava eu (inocentemente),
"aleluia, agora vou finalmente poder descansar um pouco",
dou conta que afinal ainda vou ter que fazer 1001 trabalhos para entregar no início de Janeiro, além de ter que estudar para frequência de Pediatria, cuja taxa de reprovação, com aquela professora, só faltava agora chegar aos 100% .
E a minha vida social? Parece que me esqueci dela na outra esquina.
Quem me dera avançar no tempo. Ou mesmo recuar aos bons tempos do nosso 1.º Ano.
Estou cansada deste 3.º ano.
