há dias em que nada nos apetece fazer.
o cansaço corroí-nos o corpo e a alma.
a rotina quebra-nos todos os desejos e devaneios (aqueles que nos fazem acreditar
que ainda há vida neste pequeno Mundo).
a saudade que pensavas ter-se ido embora, volta não sei donde, e domina a nossa mente,
emoções, sentimentos, desde há muito enterrada no fundo dum coração ressentido.
pensas
duvidas
questionas
reflectes
mas nada
nem ninguém
muda.
depois,
imaginas-te daqui a uns anos.
como serei?
o que farei?
onde irei estar?
e pensas,
vais-te remeter à matéria amorfa do comodismo que infecta a sociedade?
ou ao vanguardismo dos tempos que se avizinham?
contudo,
num momento, paras, respiras fundo e dizes a ti próprio,
de que adianta tantas dúvidas, tantas inquietações, enquanto a vida nos passa
à frente
hoje.
agora.
imagina-te neste exacto momento.
vives a tua realidade normalizada?
ou vives como que num panóptico?
inevitavelmente, como parte da nossa condição humana,
serão as questões que nos perseguirão
enquanto
considerarmos a visibilidade como uma armadilha.
In the end, we only regret the chances we didn't take. The relationship's we were afraid to have. And the decisions we waited too long to make.
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Keep your dream alive.